Criado mudo ostenta um belo abajur de formas bizantinas e grilhões oxidados.
Os pulsos finos sofrem e sangram, as correntes ajudam a falta de ar, se contorce e ergue os braços, abre as pernas, chama o nome daquele que já partiu, chora.
Suplica o contato, se aproxima sussurrando monossílabas, coloca um dos braços ao redor da minha nuca, sinto o peso dos elos antigos, ferro maltratado pelo passar do tempo. O beijo é saliente, demorado e faz cansar o maxilar.
Tua retina não tem mais espinhos e minhas cicatrizes não coçam mais quando eu adormeço.
segunda-feira, outubro 25, 2004
sexta-feira, outubro 22, 2004
quarta-feira, outubro 20, 2004
Você me amou como a uma nuvem, não como a uma sombra. Joca Reiners Terron
Essa belíssima frase é o desfecho de um conto, Na Medida do Impossível do Sr. Joca Terron. Acordei com ela martelando a minha cabeça.
Essa belíssima frase é o desfecho de um conto, Na Medida do Impossível do Sr. Joca Terron. Acordei com ela martelando a minha cabeça.
segunda-feira, outubro 18, 2004
Sleeping With Ghosts II
Apenas um movimento sutil e rotineiro para desabotoar sua armadura.
Sabota minha ingenuidade, coloca minhas artérias em colapso.
Sabota minha ingenuidade, coloca minhas artérias em colapso.
domingo, outubro 17, 2004
Sleeping With Ghosts
Madrugada de Domingo.
Eu, você e Molko.
The sea’s evaporated
Though it comes as no surprise
These clouds we’re seeing
Their explosions in the sky
It seems it’s written
But we can’t read between the line
HushIt’s okay
Dry your eye
Dry your eye
Soulmate dry your eye
'Cause soulmates never die
This one world vision
Turns us in to compromise
What good’s religion
When it’s each other we despise?
Damn the government
Damn their killing
Damn their lies
Hush, It’s ok
Dry your eyes
Soulmate dry your eyes
'Cause soulmates never die
Eu, você e Molko.
The sea’s evaporated
Though it comes as no surprise
These clouds we’re seeing
Their explosions in the sky
It seems it’s written
But we can’t read between the line
HushIt’s okay
Dry your eye
Dry your eye
Soulmate dry your eye
'Cause soulmates never die
This one world vision
Turns us in to compromise
What good’s religion
When it’s each other we despise?
Damn the government
Damn their killing
Damn their lies
Hush, It’s ok
Dry your eyes
Soulmate dry your eyes
'Cause soulmates never die
sexta-feira, outubro 15, 2004
Ainda não achei sentido para diálogos noturnos em ônibus de faculdade. Você senta estrategicamente no fundão, pois já está praticamente lotado e por falta de baterias no discman é obrigado a ouvir as conversas das 22:47.
O assunto era sexo, detalhe, as pessoas não se conheciam porque as vezes rolava a típica pergunta; ... mas fulano, como é teu nome mesmo??!...O melhor foi quando começou o discurso do Sr. Bom de cama: ... mas entre 4 paredes tudo é permitido...
Foi uma aula fantástica sobre posições, uso da língua e tudo que se pode imaginar seguido de risadinhas e muitos hormônios, durante intermináveis 35 minutos. Eu queria ser Michael Douglas em Um Dia de Fúria.
quarta-feira, outubro 13, 2004
Caramelo colosso contaminado de doçuras infantis.
Algodão embaraçado no vento derrete na boca.
Junto com 500mg de substâncias viciantes, merendinha esquizofrênica.
A saliva viscosa de açúcar, dissolve lentamente o pequeno amargo. A língua distribui a massa delirante, que encontra o seu caminho.
Existe luz no fim do túnel. Ela desce agora na sua traquéia.
Algodão embaraçado no vento derrete na boca.
Junto com 500mg de substâncias viciantes, merendinha esquizofrênica.
A saliva viscosa de açúcar, dissolve lentamente o pequeno amargo. A língua distribui a massa delirante, que encontra o seu caminho.
Existe luz no fim do túnel. Ela desce agora na sua traquéia.
sábado, outubro 09, 2004
Acordou na casa de Miguel, por conta da noite anterior.
Partiu uma de suas asas enquanto apostava uma corrida com Lúcifer.
Aquele considerado “caído”, de asas podadas pelo Poderoso venceu sem trapaças.
Rafael com todo a sua envergadura tombou, imaginava que o percurso era retilíneo.A reta final era uma curva.
Partiu uma de suas asas enquanto apostava uma corrida com Lúcifer.
Aquele considerado “caído”, de asas podadas pelo Poderoso venceu sem trapaças.
Rafael com todo a sua envergadura tombou, imaginava que o percurso era retilíneo.A reta final era uma curva.
sexta-feira, outubro 08, 2004
quinta-feira, outubro 07, 2004
Assinar:
Postagens (Atom)