domingo, setembro 30, 2007
sexta-feira, setembro 28, 2007
quinta-feira, setembro 27, 2007
quarta-feira, setembro 26, 2007
terça-feira, setembro 18, 2007
segunda-feira, setembro 17, 2007
quinta-feira, setembro 13, 2007
terça-feira, setembro 11, 2007
domingo, setembro 09, 2007
Dopamina (C6H3(OH)2-CH2-CH2-NH2)
Guarda entre os dentes as respostas
Mastiga e mistura com a saliva
Retalhos de um discurso inútil
Para renascer nas gengivas
Inflamadas palavras de perdão.
[Assim seguem os dias, saudade que não adormece]
Mastiga e mistura com a saliva
Retalhos de um discurso inútil
Para renascer nas gengivas
Inflamadas palavras de perdão.
[Assim seguem os dias, saudade que não adormece]
quinta-feira, setembro 06, 2007
Ásanas
"mas falta pele!"
Algumas sessões depois... : "Você anda fazendo as práticas sozinha???!! "
É pequena borboleta, Namastê.
segunda-feira, setembro 03, 2007
Leve também as flores do vaso... aquele perto da poltrona, até parece que existe outro vaso nesta sala. Assim ela disse.
Sem modéstia de palavras ou qualquer delicadeza esperada. Tudo que tivesse alças e servisse para transportar eram jogados sobre a cama. Tentava facilitar e ao mesmo tempo cultivava um pequeno martírio, apressando e exigindo uma saída nada indolor. Contabilizava os cabides pelas cores, os pretos deveriam permanecer, os outros se espalhavam pela sacada. O lembrete para que as flores também partissem foi o único diálogo, o restante era um som de abrir e fechar portas, gavetas e passos paralelos. Linhas que não se cruzavam mais, que seguiam a se fiscalizar e arbitrar a divisão dos poucos bens. As mochilas já estavam na porta, e as flores no bolso da jaqueta. Um aperto de mãos e uma pausa silenciosa. Por trás daqueles ombros desnudos avistava um caos com pouca luminosidade, livros que não voltaria para buscar, a camisa de dormir, a casa...
O último pedido saiu. A mão alcançou o bolso e um punho de lírios novamente foi entregue. Eles ainda continuam bonitos como na semana passada... Mas eu não. Assim ela disse.
Sem modéstia de palavras ou qualquer delicadeza esperada. Tudo que tivesse alças e servisse para transportar eram jogados sobre a cama. Tentava facilitar e ao mesmo tempo cultivava um pequeno martírio, apressando e exigindo uma saída nada indolor. Contabilizava os cabides pelas cores, os pretos deveriam permanecer, os outros se espalhavam pela sacada. O lembrete para que as flores também partissem foi o único diálogo, o restante era um som de abrir e fechar portas, gavetas e passos paralelos. Linhas que não se cruzavam mais, que seguiam a se fiscalizar e arbitrar a divisão dos poucos bens. As mochilas já estavam na porta, e as flores no bolso da jaqueta. Um aperto de mãos e uma pausa silenciosa. Por trás daqueles ombros desnudos avistava um caos com pouca luminosidade, livros que não voltaria para buscar, a camisa de dormir, a casa...
O último pedido saiu. A mão alcançou o bolso e um punho de lírios novamente foi entregue. Eles ainda continuam bonitos como na semana passada... Mas eu não. Assim ela disse.
sábado, setembro 01, 2007
...é melhor pensar que vencemos mais um dia, e que foi bom..., preservando o que nos mantém juntos.
Fiquei pensando nisso enquanto pisava sobre o cadarço do meu tênis, e não conseguia sair do lugar, no meio de uma gente estranha.
É senhor Escuridão, a fatia deve ser proporcional a sua fome, nem mais ou menos, apenas o justo. E cada dia se torna um pedaço, um fragmento que desejamos manter na palma das mãos, acariciando e colocando para adormecer. A noite chega e é hora de fechar as janelas.
Fiquei pensando nisso enquanto pisava sobre o cadarço do meu tênis, e não conseguia sair do lugar, no meio de uma gente estranha.
É senhor Escuridão, a fatia deve ser proporcional a sua fome, nem mais ou menos, apenas o justo. E cada dia se torna um pedaço, um fragmento que desejamos manter na palma das mãos, acariciando e colocando para adormecer. A noite chega e é hora de fechar as janelas.
(é sempre bom te encontrar e rir despretensiosamente da vida e afins)
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