Companheiros da soneca.
quinta-feira, janeiro 29, 2009
sábado, janeiro 24, 2009
Hilda
Costuro o infinito sobre o peito
e no entanto sou água fugidia e amarga
e sou crível e antiga como aquilo que vês:
pedras, frontões no Todo inamovível.
Terrena, me adivinho montanha algumas vezes.
Recente, inumana, inexprimível.
Costuro o infinito sobre o peito.
Como aqueles que amam.
_________________________________
Penso linhos e ungüentos
Para o coração machucado de Tempo.
Penso bilhas e pátios
Pela comoção de contemplá-los ( e de te ver ali à luz da geometria de teus atos.)
Penso-te
Pensando-me em agonia.
E não estou.
Estou apenas densa.
Recolhendo aroma, passo
O refulgente de ti que me restou.
Hilda Hilst
e no entanto sou água fugidia e amarga
e sou crível e antiga como aquilo que vês:
pedras, frontões no Todo inamovível.
Terrena, me adivinho montanha algumas vezes.
Recente, inumana, inexprimível.
Costuro o infinito sobre o peito.
Como aqueles que amam.
_________________________________
Penso linhos e ungüentos
Para o coração machucado de Tempo.
Penso bilhas e pátios
Pela comoção de contemplá-los ( e de te ver ali à luz da geometria de teus atos.)
Penso-te
Pensando-me em agonia.
E não estou.
Estou apenas densa.
Recolhendo aroma, passo
O refulgente de ti que me restou.
Hilda Hilst
domingo, janeiro 18, 2009
sexta-feira, janeiro 16, 2009
quinta-feira, janeiro 08, 2009
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