2015

Se tiver que rebolar que seja com St. Vincent e Sr. Byrne 

Deixe-me selvagem, não domestique minha lucidez

“… o meu e o teu aos cacos…”

Apenas uma direção 

Existe um abraço guardado

que assombra minhas articulações com movimentos involuntários

Repetiçao exaustiva expõe aos músculos a tensão de uma força imensurável

Tendões que se esticam e retraem, apenas mais um ensaio

para que a dor permaneça amarrada na carne.

Saudade será uma caimbra 

Esperou pela bravura tempo demais

E obviamente ela não veio 

Permanecerá a distancia, na sombra da própria insensatez

Devorando seus próprios cílios antes de chegar aos olhos

cegueira que confronta sua vontade - conforta

te mantém silenciosamente covarde.

silencio dos mares do sul

O que te espera...

All The Rage Back Home

Novas cicatrizes - Obrigada

(Aline e Lidia)

Rinoceronte e os mares do sul (nightdrinkdancegirls)

você já ouviu antes... e sente o mesmo sempre

Dance devagar, deixe-me fatiar teus movimentos

refletindo o vermelho dos teus cabelos 

sombra colorida

dissolve minha cretinice

Tornando-me cada vez mais desobediente 

(animal)

devoro-te.

House of Cats - (my house)

perfeito

Começando bem...

Cabelos cor de sol - descanso minha carcaça em tua pele clara

Miro em teus olhos de pupilas negras contornados de azul

levo o sorriso, as frases pausadas, as piadas internas sobre o comportamento dos peixes…

Simples, não é verdade?!

Justifica a ausência de carisma com a calma preservada

desviou, tropeçou, rasgou a carne ao tombar 

sorriu, pareceu sádico, mas e aí? minha cicatriz, quem se importa?

A preferencia não é mais de quem assiste, a casa fechou para os espectadores

sublimes são os poucos que atuam. 

Vamos assinar nossos nomes e sobrenomes, afinal não somos estranhos.

Não aprendeu a se despedir e faz ensaios para os próximos dias

O rinoceronte que tentou subir em arvores vai atravessar oceanos

Seu pequeno legado continuara intacto, memorias da savana.

Estamos prontos. 

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