Deixe-me selvagem não domestique minha lucidez.
Em tempos que desmoronar é moderno
me apego as vigas que restam - meus pés
Quero uma armadura, um patuá
Uma palavra forte que não seja suja
testemunhe minha desobediência, não herdei tua educação
Perturbo, revido e você?
Manso, polido, conformado.
A fome que sente é tão artificial que até as frutas do papel de parede ficam maduras ao teu paladar.
Distribui teus restos e quer ser chamado de fraterno.
Vá procurar conforto entre os escombros.
Creio na minha carne, nos meus ossos
Não sei contrair culpa apesar do alicerce de tolices ao meu redor.
A ternura tem pernas próprias, saiu.
E o teu descaso ainda quer ficar?