Quero uma armadura
um patuá
uma palavra forte que corte minha garganta
faça o meu silencio valer
Em tempos que desmoronar é moderno
me apego as vigas que restam de pé
não decoro mais os nomes que me apresentam
sei que em breve eles vão se abreviar
e quando se tornarem apelidos carinhosos
vão morrer.
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