sábado, maio 31, 2008


Adquirindo outros hábitos.

terça-feira, maio 27, 2008

je sais deja

descobertas do amigo Paulo Campos, presentinho direto da França.

segunda-feira, maio 26, 2008

Pecha Kucha Night



Foi muito bom.
Nas voltas do carrossel e roda gigante...
O que foi lido:


Tudo culpa de um amadorismo juvenil, quase uma covardia...
Era este o bordão predileto
A justificativa que fraturava as estruturas comprimia as vértebras, arrebentava as membranas. Contornava-te olheiras na retina rajada de sangue.
A culpa desorganizava as sinapses perfeitas, desviando a ordem do córtex frontal
Perdeu o brinquedo de delicados pecados, que tinha zíper no umbigo
Assim seguiram os dias e as noites.


Circunstâncias que amornavam as vísceras
Desligavam os sentidos que restavam
Instantâneo bálsamo receitado pela farmácia manipuladora de emoções
O cárcere privado, com vista para as janelas, ruas, cama, paisagem...
Útero vítreo, não mais materno, transparência moldada em sílica.


Parte do que ficou na calçada foi guardado
Protegido, alheio aos avisos.
Não haveria transmissão de lamentos, silencio premeditado
Era luz por baixo da porta até porque túneis não foram cavados
E alguém pensa em saída de emergência antes de ver o incêndio?


Participar da rotina dos teus maus hábitos se fez necessário
A ausência dos anticorpos mundanos provocava as mesmas sensações nauseantes.
Mesmo que a distancia.
Tuas sabotagens embrulhadas para presente, seqüela alegria
Surpresa de papel celofane, da cor escarlate.
Deveras belo era o sorrisinho gratidão controlada, sem espasmos
Que adornava a expressão calmaria.


Minha paciência se escondia nas dobras da pele
O meu e o teu estavam aos cacos
E insistias na repetição dos círculos, na reclusão protocolada
Sendo assim, te ofereci minha última volta no carrossel
Pois minha procedência era idêntica a tua. Os mesmos tecidos cardíacos.
Enquanto nossa inocência era arremessada como tangentes flechas direcionadas aos algodões doces, observava os dizeres dos bilhetinhos de grafite 0.5.
Palavras explícitas de romance fracasso. Tentativas que causaram boa impressão.



A tormenta aplicada tomava conta, se disfarçava confortavelmente em minha morada e enquanto isso preferia curvar a cabeça em direção ao chão, limitando aos olhos somente os pés.
Impregnado em ti uma teimosia infante, incapaz de ouvir minhas vontades
Antes o agudo do que o crônico
Se não metabolizas é melhor expulsar
Era na caixa de ossos que se escondia a tua culpa, a mácula da minha sentença.
Preso em lembranças de um ano par, que teve pouca chuva
E o frio ficou pendurado no calendário sem manifestar o seu rigor de secar os lábios.


Hora de abrir e com as mãos limpas tocar aquilo que se manifestava enfermo.
Com precisão, extraindo um a um
Desapego é teu sankalpa diário, ainda não alcançado.
Observa que se faz necessário ter vontade para reverter sem mutilar
Assim os organismos se multiplicam preenchendo os vazios
Refazendo contornos borrados.
Treinando quedas para futuras cicatrizes.


Prevalece a sensatez e sobre as articulações o centro de gravidade assume o papel principal.
Se ainda assim insistes nos círculos prefiro agora convidar-te a uma volta na roda gigante.

sexta-feira, maio 23, 2008

I don't blame you

Trago em mim um conforto inventado
Faço dele a morada das decisões
Cubro o corpo para que não seja devorado
Sobre a cabeça, palmas das mãos estendidas com pequenas frestas
Fingindo parecer uma janelinha.

quarta-feira, maio 21, 2008

sexta-feira, maio 16, 2008

sexta-feira, maio 09, 2008

Coletivo Pinheirão, meio dia
Os púberes ocupam a parte de trás
Autografam o lado interno dos cadernos
Caligrafia de pichações marcando a propriedade
A capa possui dizeres católicos
E no bancão começa o mini show
Celular auto falante caixinha de abelha
Zunido do momento é créu créu créu
Balança as ancas recém formadas,
De joelhos no assento dos velhinhos
Bem vermelho combinando com as curtas unhas
Canta os refrões do pancadão
Não deve ter chegado à casa dos 15
Mas faz a linha tigrona do final da linha
Toca o terror nas paradinhas
E com o sorriso suburbano pra lá de original
Junta os pertences na mochila cor infantil (escolhida por papai)
E segue o resto a pé.
A platéia que finge não ver prefere também não se comover.

terça-feira, maio 06, 2008


Pequeno Capitão Rodrigo
Vai dar certo. Estamos te esperando.
Com amor de todos os meus tecidos cardíacos.

sexta-feira, maio 02, 2008