segunda-feira, setembro 22, 2008

Senhor Escuridão

A condenação geográfica e a areia movediça “muderna”. Preso ao chão eles acenam uns para os outros, lamentam a mediocridade, mas com as mãos em concha se alimentam da mesma.
Sinto sua falta.

(se conseguires algo do Mutarelli no encontro literário guarda para minha humilde pessoa! eu aceito)
Ofereço em bandejas o restante: a aspereza das soluções improvisadas
Resultado único e imutável
Da dor veio uma cicatriz, sem necessitar da sangria, pois essa já era evidente
E quando me observas
Assusta-te. Nesse emaranhado tracejado de direções imperfeitas.
Configura as mentirinhas para adormecer
A face empalidecia sem o determinante capaz de transformar teus olhos
Em janelas escancaradas para os ventos quentes
Soprados na direção desordenada de cada marca que carrego.
Dedico prioridade aos tecidos cardíacos intactos.
E se nele pretende fazer morada
Acostuma-te ao meu silencio diante daquelas fotografias.

sexta-feira, setembro 19, 2008

Palavras coreografadas
Ensaiavam possibilidades de entendimento
Faltavam conjunções e nexos coordenativos.
Mesmo falho o discurso continuou
Estendeu-se até as pontas dos dedos
Ausente de gesticulações
Descansou a lábia nos ossos largos de um ombro imobilizado

quarta-feira, setembro 10, 2008

Não pise nas formigas.
Seu estúpido trajeto lento é razoável de coordenação motora
Ao invés de lamentar
Olhe por onde anda.

segunda-feira, setembro 08, 2008

As composições de Arvo Pärt tomaram conta. Für Alina segue emulsificando os sentidos que restaram.

segunda-feira, setembro 01, 2008


E se for verdade estaremos lá!