quarta-feira, maio 31, 2006

E ainda curva-te diante daquilo que não te traz mais surpresas, deleita-se com a monotonia de céu sem nuvens e ainda acha graça quando tem que limpar as sujeiras debaixo do tapete.
A retina continua em macro, apenas para sangrar no cenário do trem, de poucas estações, onde o menino vende suas gomas coloridas por um punhado de moedas. Lava essa cara sem expressões, borra os poucos traços que te restam, faz de conta que tem um sorriso no canto esquerdo da boca. Se persistirem os sintomas não procure nenhum especialista. Vai acabar ouvindo a frase: “é assim mesmo...” Deita no sofá imaginário “que passa”

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