sábado, abril 12, 2008

Les Jours Tristes

No carrossel nenhum de nós tem lugar no pódio
Cavalinhos galopantes, frenéticos com a música acordeom.
Aglutinamos os sentimentos aos sorrisos rodopios
Braços se abrem querendo acariciar o vento
A velocidade centrípeta arremessa nossa inocência
Tangentes flechas que atravessam algodões coloridos em palitos
Disformes mas doces.
Amargos são os pensamentos
Nauseantes e verdadeiros.
O romance parte e o trajeto agora é uma linha reta
Para trás os cavalinhos de madeira
Esperam por um novo domador.
Um cavaleiro digno de tardes aromatizadas de paixão.

Um comentário:

Diego. disse...

as coisas giram e giram... a cíclica vida, segue e quem para é atropelado!

há de haver veracidade e originalidade pra trilhar os "desgostosos" corrocéis!

grande beijo