sábado, julho 05, 2008

Primeiro Polpular Vol.III

Pelo preço modesto de um beijo que não iria se propagar, ficou a saliência de uma vontade medíocre de contrair núpcias.
A prometida era permanente, e as chances se resumiram em escapar da platéia atenta as deslizes matrimoniais.

Mesmo assim tornou-se honesto imaginar a possibilidade da retribuição dos elogios atirados na cara, a falta de vergões e falta de vergonha agora estavam de dedos entrelaçados.

Tombou diante daquele desvio de septo de descendência turca, nos traços marcados visto de todos os diedros, confirmando os padrões de compatibilidade carnal.
Os dizeres de ordem somados ao gaguejar do efeito etílico, surtiram o mútuo efeito da persistência do bom caráter.

Inexperiência bilateral abriu o jogo, quem deveria dar a última palavra????
De frente pro crime, sem muito que fazer, tendo que agir, deu medo.
A porta da frente aberta e seu tapete de boas vindas, e tudo aquilo que é impróprio ouvir definiu a sentença.


Durante a fuga mais uma queda.
O peso do corpo partiu um dos ossos.
Reconstituiu os aprendizados da catequese.
O décimo mandamento, a cobiça.

Um comentário:

rogerio skylab disse...

Eu às vezes me pergunto: de onde vem a tradição de escrever assim? O lirismo foi pras cucuias, não tenho dúvidas. Pensei em Ana Cristina Cesar, mas não é bem isso. Foi diante desse estranhamento, que me veio a vontade de te chamar de "misteriosa".