domingo, junho 26, 2005

Maquiavélicos pensamentos perturbam durante o sono nada inocente. Manchei o lençol com meu sangue, despertei com dor no pulso esquerdo e descobri que a fatalidade de tombar no piso antiderrapante não era culpa do desiquilibrio, foi a chuva. A boca mordida parou de sangrar, passo a língua para confirmar o tecido regenerado. Volto a me cobrir admirando os pequenos pingos rubros espalhados pela cama, um registro de como adormeci, mapa de pontinhos.