quarta-feira, julho 27, 2005


Gosta da maneira que ela caminha, roçando os calcanhares no chão e girando sobre o próprio eixo quando questionada sobra a vida e afins. Admira suas expressões de negação, que acentua a voz grave, e transforma o rosto em traços de mangá. Olhos translúcidos impedem o fechamento da pálpebra, a lágrima não é bem vinda. Apertando contra a glote um imenso dissabor, aumentando os suspiros ritmando o diafragma.
My Sweet Borderline, repouse essa língua em um lugar mais adequado...

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