segunda-feira, julho 25, 2005

Soulmate


O diálogo foi curto. Com direito a informações sobre futuras aquisições materiais. É melhor considerar que parecia uma comédia de humor negro, ficar de frente e em pé, digamos que dançando em ritmo desgovernado com as batidas do coração. Pulsava a vontade de correr para qualquer lugar que existisse paz, mas os pólos contrários a puxar para o mesmo espaço, impediam movimentos de ângulos retos. A despedida à caráter, o beijo que nunca toca o rosto, mas a boca, seguido do mesmo abraço demorado. Não há necessidade de pensar no absurdo, cada dia mais o acaso se torna quase uma religião. O rumo foi modificado em questão de segundos. Depois que definitivamente se ausentou do recinto o oxigênio retornou a corrente sangüínea. Fica a vontade de saber, "vai ser sempre assim?". A receita ainda é a mesma, mantenha a sanidade mesmo nos momentos mais idiotas. Ultrapassar a fita amarela não vai voltar o tempo.

Um comentário:

Cris Selbach disse...

Oi! Gostei do comentário do Silvio Santos! Vou te ligar mais tarde! Bj.