quinta-feira, setembro 15, 2005

Um pequeno redemoinho se instala em nossas vidas e agora ele é tão claro que é possível ver suas elipses crescentes. Coletivo de sensações inesperadas, acompanhadas das teorias de colapso e tudo que remete ao final dos tempos. Desprotegidos de algo que ainda se mantém indefinido e silencioso, rodeando a pouca sensatez que nos mantém unidos. Preciosa Era de filosofias claustrofóbicas, a linha que separa a tranqüilidade maquiada se desfaz, outras formas aparecem. A transição de dias intermináveis de chuva em pleno setembro, o aperto na garganta a cada pensamento referente ao futuro e as fugas que não sabemos planejar. O acaso reina diante das possibilidades exatas, nem mesmo o plano cartesiano com seus três eixos, consegue nos dar uma visão desenhada dos atuais acontecimentos. Em que diedro se escondeu seu sexto sentido?

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